Conversas no paraíso
Às vezes acho que usamos as coisas do jeito errado. Tipo, damos às coisas usos para as quais elas não foram feitas. Pelo menos, essa é a impressão que eu tenho.
Imagino que, no futuro, um dia, no paraíso, deitados sob as nuvens e brincando de cuspe à distância, conversas como esta com o Chefe lá de Cima serão muito freqüentes:
- ... por falar nisso, Pri, tô pra comentar com você há um tempão - e Ele continua - Sabe o chuchu?
- Chuchu?...
- É, aquele troço que dava na natureza, era verde, duro, tinha uns espinhos por fora, que vocês chamavam de 'legume', cozinhavam e comiam com azeite e sal?
- Ahãm, sei.
- Então, aquilo era uma arma de guerrilha. Para nocautear o inimigo e ser fácil de camuflar no meio do mato. Não era de comer, não.
E eu não ficaria nem um pouco surpresa com essa declaração - ou outras do tipo.
Imagino que, no futuro, um dia, no paraíso, deitados sob as nuvens e brincando de cuspe à distância, conversas como esta com o Chefe lá de Cima serão muito freqüentes:
- ... por falar nisso, Pri, tô pra comentar com você há um tempão - e Ele continua - Sabe o chuchu?
- Chuchu?...
- É, aquele troço que dava na natureza, era verde, duro, tinha uns espinhos por fora, que vocês chamavam de 'legume', cozinhavam e comiam com azeite e sal?
- Ahãm, sei.
- Então, aquilo era uma arma de guerrilha. Para nocautear o inimigo e ser fácil de camuflar no meio do mato. Não era de comer, não.
E eu não ficaria nem um pouco surpresa com essa declaração - ou outras do tipo.